2009/4/3 Hugo Cisneiros (Eitch) <hugo@devin.com.br>
2009/4/3 Marcio Carneiro <viabsb@gmail.com>:
> O problema são os tais "macêtes".
> Você tem um passo-a-passo para fazer a instalação do flash, java, mplayer,
> vlc e outras bugigangas no CentOS 5 e Fedora 10. por exemplo?

Tem vários por aí na Internet.

Obrigado.


> E quanto aos programas compilados em i386 que não aceitam rodar em uma
> arquitetura 64?

Só conheço o Flash e o *plugin* do Java pro Firefox.

Creio ter lido que o flash para 64 já está disponível.


> Quanto tempo teremos de esperar para os programas serem compilados em 64? E
> a compatibilidade?

Faz vários anos que as distribuições Linux vem com *todos* os pacotes
compilados para x86_64. Só no escritório tem 8 servidores rodando
CentOS totalmente x86_64 e umas 10 estações com Ubuntu x86_64 também.

Minha dúvida começou quando instalei o FC10 i386 e depois vi que estava errado, pois pensei que o disco era 64 e instalei assim mesmo. Minha pergunta inicial era se é possível fazer a atualização com o 64 ou se tenho de formatar o disco novamente.

> Tenho, sempre, muitos problemas com bibliotecas.
> Nêste momento estou com problemas com o FC10, que perdeu alguma biblioteca
> em python, provavelmente, e não consigo acessar o log in no kde.
> Com o tal do plasma e a completa mudança no KDE, não existe mais o KDE,
> temos o KDE3 e uma criatura completamente nova, que deveria ter vida própria
> mas não acabar com o KDE.

Nisso eu concordo, mas essa criatura nova está evoluindo e um dia
ficará boa ;-) Se não ficar, a concorrência come.

Pode ser, mas não é a corrida pela mais nova distro ou KDE que importa para o usuário, é o que existe funcionar e ser estável. É certo que você poderá dizer que qualquer coisa que será feita SERÁ estável, mas é justamente aí que está o problema, NUNCA haverá uma distro estável, pois estará SEMPRE no futuro.
Tem de haver um ponto no meio em que uma distro SEJA estável e não haja comprometimento com os próximos avanços, por isto me referi ao KDE4 como uma nova criatura. Talvez uma distro devêsse ter os dois KDE.


> Com a facilidade com que os RedHat alike perdem bibliotecas indispensáveis
> ao SO e, depois, para re-instalar, impedem a instalação, alegando que um
> programa já existe e não pode ser re-escrito, ou que uma biblioteca é
> necessária mas não está disponível e você tem de formatar o HD novamente,
> parece-me que a solução em *nix é, mesmo, um Unix, como o OpenBSD, por
> exemplo.

Sinceramente não sei o que você faz pra acontecer essas coisas... Eu
nunca vejo bibliotecas se perderem assim do nada, com "facilidade". O
que eu vejo são pessoas instalando as coisas "natoralmente" e
quebrando o sistema inteiro. Aí não tem sistema que aguente :P

Realmente não lembro do programa, pode ter sido um MM como o mplayer ou vlc. Pedia uma lib que não podia ser instalada porque conflitava com outra existente. Quando removi esta, foi algo da dependência que afetava o SO. E o glibc foi corrompido, ou removido dentro da tal dependência.

Para instalar o galeon é necessário o mozilla e outras dependências, pode ter sido tentando instalar o galeon.


> Na realidade, NÃO EXISTE uma distribuição Linux, o que existe é um sistema
> de gerenciamento de pacotes com um nome de distribuição.

Acho que você deve estar confundindo o termo "distribuição"... Leitura
recomendada:

http://www.devin.com.br/intro_linux/
Parte "Distribuições"

Não creio que tenha feito a confusão. Li o referido e não tem desacôrdo com o que escrevi.
Disse da distribuição DEPENDER de um sistema de gerenciamento de pacotes e o usuário ter problemas em instalar programas fora do gerenciador de pacotes.
O sistema de gerenciamento de pacotes é muito bom para admistrar a distribuição mas não o Linux que o usuário instala.

"Para usar todas as ferramentas, ele teve que construí-las especificadamente para o seu kernel e uní-las para apresentar ao usuário uma interface para o uso do computador. Enquanto o kernel trabalhava com o hardware, as ferramentas trabalhavam servindo como ponte entre o usuário e o kernel."
 Isto vem de encontro ao que eu escrevi. O conjunto de programas que cria e instala o kernel poderia (eu penso que sim) estar no pacote do kernel, em separado aos pacotes que são usados pelo usuário. A liguagem python é NECESSÁRIA ao kernel e se um usuário remove a linguagem, perde, por exemplo, o yum. Se houvesse um python somente para o kernel e outro instalado para o usuário, não haveria o risco.
Não entendi a parte do  "E assim, existiria uma biblioteca C para CADA PROGRAMA do sistema. Então cada comando/chamada iria carregar na memória e o sistema iria explodir :P", pois a referência poderia ser com uma ligação dinâmica ao binário, e não ao binário que será necessário ao kernel.
É o recurso que o GoboLinux usa, todos os programas binários instalados na árvore do Gobo têm uma ligação dinâmica para a árvore original do UNIX, mas não estão lá.


> Creio que o GoboLinux é a salvação do Linux.

LOL :-)

Tento esclarecer.
Não cria uma dependência de um sistema de gerenciamento de pacotes e simplifica a inclusão e remoção de programas no SO.
Você poderá qualquer pacote de fontes e instalar no diretório de programas.
 


> Mas vai demorar até uma edição completa com as receitas necessárias à
> conversão facilitada.
>
> Creio que o pessoal do GoboLinux deveria partir para a radicalização,
> ELIMINAR a árvore de diretório do *nix e RE-ESCREVER de acôrdo com a
> proposta do Gobo.

E assim quebrar milhares de programas que são feitos para funcionar de
uma forma e ir contra milhares de programadores e padrões do mundo
inteiro. Não é a melhor opção.

> Penso que o SO deveria ter uma árvore de diretórios EXCLUSIVAMENTE para o
> kernel, onde estariam o fonte do kernel e de TODOS os programas necessários
> para compilação e instalação do kernel.

LOL :-)
Por quê o lol?
Ou você não entendeu?


> Assim, haveria um python e um perl DENTRO do diretório do kernel e OUTROS
> dois para o usuário, assim, não haveria risco de eliminar um programa ou
> biblioteca necessários ao kernel quando um usuário ou o próprio root
> apagasse alguma coisa.

E assim, existiria uma biblioteca C para CADA PROGRAMA do sistema.
Então cada comando/chamada iria carregar na memória e o sistema iria
explodir :P

Não jogue fora todas as vantagens de programas dinamicamente linkados...

Então você não entendeu.
Não se trata disto, exatamente por validar isto é que sugiro que os programas necessários ao kernel devem estar fora da ação do usuário, que poderá instalar e remover qualquer programa sem afetar os que são necessários ao kernel.
O kernel fica protegido na memória mas não no HD.
 


> Considero uma grande BURRICE esta COMPLETA dependência do kernel da árvore
> de diretórios do usuário.

Ahnnnn???


Posso ter me expressado mal: a dependência do kernel de linguagens e programas que estão disponíveis ao usuário para remover.
Melhorou?



> Fica o pedido de socorro para instalar os tais macêtes.
>
> Com relação ao kernel, minha sugestão é partir para a compilação do kernel
> com o OCAML DUCE.

LOL :-)

Nem mesmo uma razão para não fazer ou você não conhece a linguagem?


É sério, reli meu e-mail e ficou com um tom muito sarcástico... Dei
até a entender que sou chato. Mas é, eu sou chato mesmo! :P

Sinceramente, você tem umas coisas muito loucas na cabeça, por favor
reveja seus conceitos, tem muita coisa que você diz aí que nem parece
que sabe do que tá falando :(

Quando o índio que viu a primeira caravela disse aos demais o que via também foi chamado de louco e via coisas que ninguém via: e era verdade.

Se você não vê algo que alguém disse que viu não diga que êle é louco, isto é rude, mal-educado.

Quando você me manda rever meus conceitos é autoritário e prepotente, aliás, "feature" dos unixers, no geral, algo como "se eu fiz, faça, não me enche".

Customo dizer que o Unix e o Linux não são Orientados a Usuários tal como não são Orientados a Objetos, o que reduz o usuário a objeto sem interêsse.
Não vejo muita vantagem em usar uma linguagem orientada a objetos em um SO procedimental (se é esta a palavra).

Eu concordo sobre a parte dos "macetes", mas veja que isso não é
problema do Linux. Isso é problema dos fabricantes dos programas
proprietários. Esses macetes aí geralmente têm de ser feitos com
programas que não fazem parceria com a distribuição, como o Flash e/ou
Java. Tenha certeza de que se o mercado de usuários Linux fosse 90%,
esses macetes *nunca* iriam ser precisos, pois os fabricantes iam
correr atrás.

Acredite, nos outros sistemas como Windows e Mac também é assim. A
diferença é que eles são o foco principal. Agora vai tentar instalar
coisas de Linux em outros sistemas, é mais fácil?

Esclareceu, concordo.

Obirgado pelos esclarecimentos.
Não vou recomendar nada a você, não tenho esta postura, lido com a sua. Se você não concordar com algo que escrevo, é livre para discordar, e dizer. Também é livre para não dizer, mas não tem a liberdade que se deu.



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