Ainda bem que os que eu gosto rodam no tux

2008/10/16 Cristiano Furtado <jasonnfedora@gmail.com>
RazGriz penso exatamente igual a você. Acabou aquela epoca de meu pai onde, tudo era padronizado da Sony :). Hoje é CCE com samsung, com gradiente. O que vale é o que a pessoa acha melhor para si no momento. Apesar de ser um usuario linux e lutar por essa bandeira a 6 anos sou fanatico por jogos desde pirralho e sempre amei tecnologia de ponta. A unica coisa que para mim hoje o linux nao me  enche são extamente de jogos no estilo que gosto. Tenho toda a certeza que não é culpa do linux em si e sim dos fabricantes e não pense que pelo fato de eu achar jogos lindos em windows que nao brigo por isso. Sempre em palestras minhas e padula ja participou de varias comigo eu sempre deixo claro que linux esta preparado para jogos e quem nao esta querendo deixa-lo firme nesse mercado sao as empresas proprietárias que muitas delas tem acordos com a propria M$ entre elas a propria Eletronic Arts. Eu tenho certeza que falta pouco tempo para eu poder ter o prazer de mandar o windows para o inferno e poder jogar a minha serie favorita (Command & Conquer) no meu linux e olha que eu ja lutei para faze-lo rodar no wine e no cedega. Se ele rodar no cedega eu garanto uma coisa, eu PAGO pelo engine. Isso eu garanto é um dinheiro bem pago.
 
 
PS: A culpa não é minha de ser viciado em jogos é de meu pai que não queria eu na rua jogando bola.

2008/10/16 RazGriz <hellcomdev@gmail.com>

Oi Ayrton!

Quando falamos em liberdade isso não se restringe a oferecer um produto livre de restrições de patentes mas sim a dar total e irrestrito poder ao usuário final quando o assunto é : "o que ele irá fazer com o pc dele é problema dele". Eu entendo o seu ponto de vista porém não posso analisar esse assunto como embaixador e menos ainda como usuário, vou analisa-lo como publicitário que é a minha profissão.

De posse disso sei que o usuário final não se interessa pelos "nossos" problemas e menos ainda pelas limitações dos "concorrentes" sejam eles livres ou proprietários, ele apenas exige que o produto corresponda as espectativas dele tanto técnicas quanto em experiência de uso. A firma detentora do "sistema proprietário" está enfrentando grandes problemas justamente por ter quebrado de forma irrestrita tal regra de ouro, o consumidor se irritou e "exigiu" um downgrade. Eles não tiveram escolha e ainda estão tentando consertar o estrago tardiamente. Ainda bem que estamos indo no caminho contrário, estamos estudando a volta do Legacy ou solução superior para justamente agradar aos nossos consumidores. Fedora não é só uma comunidade que tem uma ideologia, o fedora é uma "empresa onde todos trabalham para fazer o produto chave dessa empresa melhor, que é a distribuição, o nosso ganho é ter sempre software melhor, mais gente testando mais gente empacotando consertando bugs agregando qualidade e performance ao software=].

Quanto a mandar o nosso consumidor alvo ir ao google:

Isso seria um caso clássico de descaso para com o mesmo =[ outras distribuições já adotaram essa tática quando o assunto eram os Codecs e o resultado foi uma perda de mercado =[, tanto que depois de perceber o "erro" voltaram atrás e hoje eles são oferecidos como alternativas*(veja que os codecs livres são tratados como soluções) com um aviso bem claro do que é e o que não é. Assim, quase todos ficam "felizes", sim concordo que é eticamente danoso usar ferramentas proprietárias em detrimento das livres neste caso mas ai é que está a beleza da DIVERSIDADE, a nossa vontade nem sempre pode prevalescer, assim como as vontades deles também não podem prevalescer na mesma proporção =], defendemos e incentivamos o Fedora porque o mesmo é um ótimo produto e acreditamos nele, por isso mesmo temos todo direito de "reclamar" quando algo não nos agrada, vide o caso do fedora 9 lançado sem o "driver da nvidia ou Ati" ou o tema do fedora 10*(confesso que achei uma escolha infeliz...) e geralmente na medida do possível somos "atendidos" mesmo que tardiamente.

Para finalizar, acredito que oferecer ao usuário a oportunidade de decidir o que é "moralmente certo ou errado" segundo os nossos principios é uma maneira de garantirmos realmente LIBERDADE a ele mesmo que ele não saiba a importância disso, seja por ignorância ou pela inocência de não saber o que é por falta de informação, vide que não estou falando de pessoas como "nós" mas sim do aposentado que comprou seu primeiro computador, do executivo *(leão velho) que só agora depois de 40 anos de carreira resolveu comprar um notebook para perder o medo de digitar um memorando interno ou mesmo do seu "manoel" que resolveu informatizar a padaria.

Bom essa é a minha opinião sobre esse assunto e voltando a falar como embaixador digo que acho muito bacana termos pontos de vista diferentes

um abraço!

Razgriz.

2008/10/16 Ayrton Araújo <ayrton@projetofedora.org>

E é claro Raz, o usuário sempre vai ser livre por optar por um software proprietário, um livre ou até um pirata, dentro de qualquer meio isso existe,

A definição de liberdade do software livre todos nós sabemos que é um software livre de patentes e é isso que prega a filosofia do projeto fedora.

Falando Fedora (http://fedoraproject.org/wiki/Pt_BR/Overview):

Se eu faço um bolo, o bolo tem que sair do jeito que está na minha receita, alguém vai poder pegar uma saleira e salgar o bolo? Sim, sem problemas, mas eu, como representante da receita tenho que defendê-la a todo custo galgando convencer o usuário, mesmo que ele não queira saber de ideologia, seja ignorante, etc e tal. Nós estamos aqui, como embaixadores porque o ponto de vista do projeto em relação a linux é o mesmo que o nosso, caso contrário ninguém aqui é embaixador de verdade. Como que eu vou representar uma política que não é minha? 

O sistema tem de ser feito defendendo essa filosofia, ter wallpaper de tal cor, uma logomarca, um nome, programas, tudo seguindo a richa os padrões definidos e defendidos por nós. O usuário vai poder trocar o fundo de tela? O splash e tudo mais? Claro que vai. Ele não sabe? Tem fórum, contatos e embaixadores justamente para dar esse suporte. :-)

Concluindo galera, sou contra essa história de ter janelinha perguntando se você quer instalar codecs proprietários justamente por esse ponto. É um tiro no pé prometer liberdade (de patentes) e oferecer algemas. Oferecemos o que temos, se não possuirmos não custa nada o cara ir no google e procurar por "Instalação de codec mp3 no Fedora" e isso não vai tornar a vida do usuário um pesadelo. A gente só deve tocar na frase "instale o programinha proprietário" quando não houver mais pra onde correr e pensar nisso como o fim do mundo, a pior derrota das nossas vidas... tá nem tanto, mas é assim que eu me sinto.

Facilitemos sim, mas não nos corrompamos.





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