[Fedora-mktg-brazil] Uma testemunha viva, fala mais que notícias de jornais
David Barzilay
dahud19 at hotmail.com
Thu Aug 24 17:24:22 UTC 2006
Tradução reduzida do discurso pronunciado em 14 de agosto de 2006 pela
libanesa Brigitte Gabriel na Duke University:
"Cresci no Líbano, onde aprendi que os judeus são a maldade, Israel o
demônio, e a paz no Oriente Médio se dará quando matarmos a todos os judeus,
e os jogarmos ao mar.
Porém em 1975, quando muçulmanos e palestinos declararam a Jihad sobre os
cristãos,massacraram cristãos cidade após cidade. Fui viver num abrigo
subterrâneo por 7 anos, sem luz, comendo ervas e arriscando-me entre
tiroteios por água.
Israel veio em ajuda aos cristãos do Líbano. Minha mãe ferida por bala
muçulmana, foi levada a um hospital israelense. Ao entrar na sala de
emergência, chocada verifiquei que os feridos eram centenas, entre
muçulmanos, cristãos libaneses e soldados israelenses estendidos no chão.
Os médicos atendiam de acordo à gravidade dos ferimentos. Minha mãe foi
atendida antes do soldado israelense estendido ao seu lado. Não viram
religião, afiliação política, viram gente em necessidade, e ajudaram.
Pela primeira vez na vida pude observar a qualidade humana, que sem dúvida
alguma, minha cultura não teria mostrado a seu inimigo. Experimentei o valor
moral dos israelenses, que eram capazes de demonstrar amor ao inimigo, ainda
que em seus momentos mais críticos.
Passei 22 dias neste hospital, que mudaram minha vida e também as crenças
nas informações que recebia por rádio e tv. Pude comparar o que ouvia na
mídia com o que viam meus olhos.
Entendi que o governo havia me vendido uma mentira fabricada sobre s judeus
e Israel, muito distante da realidade. Sabia que ao contrário, se entrasse
um judeu num hospital árabe, sairia linchado, enquanto gritos de D'us é
grande, seriam escutados pelo hospital até as ruas adjacentes.
Fiz amizade com familiares de soldados, em particular com Rina, que tinha um
filho único, ferido nos olhos. Um dia, estando com Rina, entrou uma banda do
exército, tocando música, para levantar o ânimo dos soldados feridos.
Enquanto rodeavam o filho de Rina, tocando uma canção sobre Jerusalém,
começamos a chorar.
Deslocada tentei me retirar, mas Rina pegou-me e chorando disse:"Não é tua
culpa".
E aí de mãos dadas, choramos.
Que contraste entre ela, uma mãe cuidando de seu único filho, de 19 anos e
deformado, e ainda capaz de amar a mim, seu inimigo, e uma mãe muçulmana,
que envia seu filho a se explodir em pedaços com o objetivo de matar a
alguns judeus ou cristãos.
Entre Israel e o mundo árabe há diferença de valores e caráter.
É civilização versus barbárie.
É democracia versus ditadura.
É bondade versus maldade.
Houve um tempo em que assassinatos intencionais eram um crime hediondo.
Hoje ele é legitimado pelo rótulo "conflito armado palestino" e o mundo tem
aceitado isso.
Porém o que não era claro, é que a aceitação deste comportamento em Israel,
seria automaticamente expandida para o mundo todo.
E a base para isso é uma crença subjetiva de que se serve à D'us
envolvendo-se em dinamites e pregos, com o propósito de matar.
Uma vez que os palestinos foram levados a acreditar que o assassinato de
civis israelenses inocentes é uma tática legítima para atingir seus
objetivos, e que o mundo ficou passivo diante disto, agora o mundo inteiro
sofre a praga do terrorismo, de Naiorobi a Nova Iorque, de Moscou a Madrid,
de Bali a Beslan.
Justificam os homens-bomba suicidas com o "desespero pela ocupação". Mas na
realidade o mundo árabe não suporta a simples IDÉIA de um Estado Judeu.
Quantas vezes nos últimos cem anos, os cidadãos foram testemunhas, porém
nada fizeram, permitindo a maldade prevalecer.
Nosso tempo é o tempo de enfrentar e lutar contra um novo problema na
humanidade :
o terror do fanatismo religioso e a intolerância.
É tempo de apoiar o Estado de Israel, que está na linha de frente da guerra
contra o terrorismo."
REENVIE
Abraços,
--
David Barzilay
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