Remover Windows e colocar Fedora

[Haroldo Pereira]

Caro Jacques
Por que V ñ fica c/ os 2 ?
Tenho 1 Vaio, c/ 500G de HD.
Particionei 300 p/ o W7 e 200p/ o FC19.
Tá sobrando disco p/ os 2 sistemas.
A única mudança foi  de W8 p/ W7.
Ñ gostei do W8.
Q é o + desagradável Ruindows lançado.
Experimente
V vai gostar de ter os 2.
Abçs
Haroldo Pereira

[Jacques Teixeira]

Haroldo , eu uso os dois , só não uso a mais tempo por causa de uma
aplicação de atendimento de chamados o BMCremedy que não é web e só
funciona no windows, algumas funções não funcionavam no wine, mas como não
atendo mais o projeto que utilizava essa ferramenta, agora praticamente uso
só o Fedora.

att
Jacques


Em 10 de outubro de 2013 00:01, Haroldo Pereira <hcgpbr(a)gmail.com&gt; escreveu:

>  Caro Jacques
>  Por que V ñ fica c/ os 2 ?
>  Tenho 1 Vaio, c/ 500G de HD.
>  Particionei 300 p/ o W7 e 200p/ o FC19.
>  Tá sobrando disco p/ os 2 sistemas.
>  A única mudança foi  de W8 p/ W7.
>  Ñ gostei do W8.
>  Q é o + desagradável Ruindows lançado.
>  Experimente
>  V vai gostar de ter os 2.
>  Abçs
>  Haroldo Pereira
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[Fernando Lozano]

Oi,

Eu acho perfeitamente viável usar só o Fedora, mas é claro depende do 
que vc precisa. Fazerm muito alarde sobre programa X ou Y que só tem 
para Windows, mas com o crescimento dos tablets o pessoal vem se 
adaptando a muito programa totalmente novo e diferente. Para a grande 
maioria das situações, existem programas para o Fedora que são bons o 
suficiente, é claro que exige adaptação, e pode ser mais difícil achar 
aquele "amigo entendido" que quebra os galhos.

Eu trabalho em TI, e tenho boot duplo e windows em vms para testar 
coisas do meu trabalho, só que cada vez menos uso isso. Passo vários 
meses sem entrar nesses windows. Com sistemas web, e aplicações 
java/php/python/etc tem cada vez menos coisas "só para windows". O 
problema é quando a empresa papa mosca e compra algo que só funciona em 
windows, em vez de avaliar alternativas que seríam portáveis.

No meu uso pessoal, eu e minha família usamos só Fedora. Os micros da 
minha esposa e filha nem tem o boot duplo, nem tem vms. Só Fedora e 
pronto. Minha filha usa jogos e redes sociais, minha esposa faz isso 
tudo e também gerencia uma pequena empresa, com uma dúzia de 
funcionários. Ela reclamava  sempre do Linux, e usava Windows, até que 
um vírus que ela pegou via e-mail detonou o windows e eu estava 
trabalhando 20hs por dia, não podia reinstalar. Ela foi obrigada a usar 
o Fedora para fazer o trabalho dela, e nunca mais saiu dele.

Fazemos coisas como gravar o a apresentação de dança da filha, editar e 
compartilhar na Internet via o Fedora. Fazemos a declaração do IR, 
usamos internet banking. Compramos promoções do Groupon. Tudo que uma 
família normal faz em casa, em trabalho e estudo, 100% das vezes em 
Fedora, isso durante os últimos anos.

No final das contas, falta só boa-vontade. Todo mundo apanha do Windows. 
Só que ninguém reclama, porque acha que "não tem jeito". Ninguém quer 
reclamar e parecer "incompetente". Mas se é algo diferente, aí reclama 
de qualquer coisinha, quando na verdade está tendo menos problemas e 
menos dificuldades com o "diferente".

Interessante ver como a situação é a mesma (programas diferentes, formas 
diferentes de fazer as coisas) com tablets Apple e Samsung e ninguém 
reclama. É porque vale o "não tem jeito". É a moda, "todo mundo usa" 
então ninguém vai reclamar de dificuldades, não quer parecer "mané". O 
pessoal se adapta, as empresas compram programas novos. Porque não 
poderiam fazer o mesmo com o Fedora em um PC tradicional? Podem sim, mas 
não querem poque não é "moda".  :-)

Nos EUA os "chromebooks" já são a categoria de notebook mais vendida, e 
nenhum deles vem com Windows. O pessoal vive bem com eles. O ChromeOS (o 
Linux da Google) é muito mais restrito do que um Fedora ou Ubuntu, mas o 
pessoal compra e usa sem reclamar por causa da marca e moda. A vida é 
assim. Você tem a opção de escolhar usar o melhor pra você, ou de seguir 
cegamente as massas.


PS: "ninguém" e "todo mundo" significam "a maioria". ;-)
Toda regra tem 
exceção, mas quando se fala em generalidades, não se foca nas exceções, 
não se fala em "absolutos".


[]s, FErnando Lozano