Fala pessoal,
Sempre tive um interesse no Projeto Fedora e na própria distribuição, no entanto sempre fiquei indeciso em utiliza-lo no meu notebook por causa do seu ciclo de desenvolvimento. Sempre gostei de distribuições onde suas versões durassem mais de 1 ano. Qual o tempo entre o lançamento de novas versões ?
Outra coisa é problema com repositórios. Era comum precisar de um software e ele não estar disponíveis nos repositórios padrões, tendo que busca-los no RPMForge e coisas do tipo. Esses repositórios são confiáveis ?
Sobre o Fedora 11, para quando está previsto o seu lançamento ?
Abraços,
Normalmente o tempo entre lançamento de novas versão não é maior do que 6 meses, quanto a questão de respositorios hoje temos uma fonte segura e unificadora que se chama RPM FUSION, que é a união dos três melhores e maiores repositorios de RPM na internet: Livna, Freshrpms e Dribble, http://rpmfusion.org/. E sobre o lançamento do Fedora 11, está previsto para o 26 de Maio de 2009.
2009/4/11 Davi Vercillo C. Garcia davivercillo@gmail.com
Fala pessoal,
Sempre tive um interesse no Projeto Fedora e na própria distribuição, no entanto sempre fiquei indeciso em utiliza-lo no meu notebook por causa do seu ciclo de desenvolvimento. Sempre gostei de distribuições onde suas versões durassem mais de 1 ano. Qual o tempo entre o lançamento de novas versões ?
Outra coisa é problema com repositórios. Era comum precisar de um software e ele não estar disponíveis nos repositórios padrões, tendo que busca-los no RPMForge e coisas do tipo. Esses repositórios são confiáveis ?
Sobre o Fedora 11, para quando está previsto o seu lançamento ?
Abraços,
Davi Vercillo Carneiro Garcia http://www.dcc.ufrj.br/~davivercillohttp://www.dcc.ufrj.br/%7Edavivercillo
Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Ciência da Computação DCC-IM/UFRJ - http://www.dcc.ufrj.br
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-- Fedora-users-br mailing list Fedora-users-br@redhat.com https://www.redhat.com/mailman/listinfo/fedora-users-br
Fala Marley,
2009/4/11 Marley Bacelar marleybacelar@gmail.com:
Normalmente o tempo entre lançamento de novas versão não é maior do que 6 meses, quanto a questão de respositorios hoje temos uma fonte segura e unificadora que se chama RPM FUSION, que é a união dos três melhores e maiores repositorios de RPM na internet: Livna, Freshrpms e Dribble, http://rpmfusion.org/. E sobre o lançamento do Fedora 11, está previsto para o 26 de Maio de 2009.
Obrigado pelas respostas. Mais uma pergunta: após o lançamento de uma versão, por quanto tempo o projeto se compromete em manter a versão anterior ? Existe alguma política, ou intuito, de versões LTS ?
Abraços,
Davi Vercillo C. Garcia escreveu:
Obrigado pelas respostas. Mais uma pergunta: após o lançamento de uma versão, por quanto tempo o projeto se compromete em manter a versão anterior ? Existe alguma política, ou intuito, de versões LTS ?
As versões Fedora são mantidas exatamente até 2 novos releases. Ou seja, a versão 10 terá atualizações até a versão 12 sair do beta. Se queres like RedHat free LTS procure por CentOS. Esse projeto é exatamento o RH Enterprise Linux, remasterizado, e contém suporte (como o EL) de até 7 anos.
2009/4/11 Davi Vercillo C. Garcia davivercillo@gmail.com
Fala Marley,
2009/4/11 Marley Bacelar marleybacelar@gmail.com:
Normalmente o tempo entre lançamento de novas versão não é maior do que 6 meses, quanto a questão de respositorios hoje temos uma fonte segura e unificadora que se chama RPM FUSION, que é a união dos três melhores e maiores repositorios de RPM na internet: Livna, Freshrpms e Dribble, http://rpmfusion.org/. E sobre o lançamento do Fedora 11, está previsto
para
o 26 de Maio de 2009.
Obrigado pelas respostas. Mais uma pergunta: após o lançamento de uma versão, por quanto tempo o projeto se compromete em manter a versão anterior ? Existe alguma política, ou intuito, de versões LTS ?
Davi,
isto é relativo. Eu continuo usando Fedora 8 no LCG, com vários pacotes que eu atualizo por conta própria. A probabilidade de você ser sequestrado saindo do Fundão é maior do que ter problemas de seguança com versões antigas do fedora.
A maior preocupação deve ser com o seu Firewall/gateway.
Fala pessoal,
As versões Fedora são mantidas exatamente até 2 novos releases. Ou seja, a versão 10 terá atualizações até a versão 12 sair do beta. Se queres like RedHat free LTS procure por CentOS. Esse projeto é exatamento o RH Enterprise Linux, remasterizado, e contém suporte (como o EL) de até 7 anos.
Eu já utilizo o CentOS em diversos servidores do meu estágio. Muito bom por sinal !
isto é relativo. Eu continuo usando Fedora 8 no LCG, com vários pacotes que eu atualizo por conta própria. A probabilidade de você ser sequestrado saindo do Fundão é maior do que ter problemas de seguança com versões antigas do fedora.
Realmente manter um computador empacotando e atualizado pacotes manualmente é completamente inviável atualmente... ainda mais se quiser realmente manter o sistema completamente atualizado. Isso me lembra quanto utilizava o Slackware sem gerenciadores de pacotes... argh...
Abraços,
Davi Vercillo C. Garcia escreveu:
Realmente manter um computador empacotando e atualizado pacotes manualmente é completamente inviável atualmente... ainda mais se quiser realmente manter o sistema completamente atualizado. Isso me lembra quanto utilizava o Slackware sem gerenciadores de pacotes... argh...
Também concordo. Dependendo da disponibilidade é muito incomodo ficar mantendo pacotes. Uma certa feita mantive um provedor de conteúdo (email, app, homepage, etc...) e foi péssima experiência adotar o Fedora 5 e tentar manter pacotes extras (postfix com mysql/imap, etc...) recompilados e sempre atualizados. Existem situações que isso é inevitável, mas para quem quer praticidade e comodismo, certamente não é melhor opção. Bom mesmo é executar o velho "yum update -y" sem medo de ser feliz, e sem nenhum "exclude"...
2009/4/12 Leonardo Pinto (Gmail) leonardoprc@gmail.com
Davi Vercillo C. Garcia escreveu:
Realmente manter um computador empacotando e atualizado pacotes manualmente é completamente inviável atualmente... ainda mais se quiser realmente manter o sistema completamente atualizado. Isso me lembra quanto utilizava o Slackware sem gerenciadores de pacotes... argh...
Também concordo. Dependendo da disponibilidade é muito incomodo ficar mantendo pacotes. Uma certa feita mantive um provedor de conteúdo (email, app, homepage, etc...) e foi péssima experiência adotar o Fedora 5 e tentar manter pacotes extras (postfix com mysql/imap, etc...) recompilados e sempre atualizados. Existem situações que isso é inevitável, mas para quem quer praticidade e comodismo, certamente não é melhor opção. Bom mesmo é executar o velho "yum update -y" sem medo de ser feliz, e sem nenhum "exclude"...
Eu não estou falando de servidores, mas sim workstations (a pergunta original era sobre um notebook). Nossos servidores também rodam CentOS 5.3.
Workstations normalmente não rodam serviço algum (principalmente não devem aceitar conexões ssh externas). Normalmente, o que desatualiza do ponto de vista do usuário é openoffice, firefox e python, mas dá para levar por um bom tempo ...
Paulo Cavalcanti escreveu:
Eu não estou falando de servidores, mas sim workstations (a pergunta original era sobre um notebook). Nossos servidores também rodam CentOS 5.3.
Workstations normalmente não rodam serviço algum (principalmente não devem aceitar conexões ssh externas). Normalmente, o que desatualiza do ponto de vista do usuário é openoffice, firefox e python, mas dá para levar por um bom tempo ...
Pois bem, venho chegando a conclusão que para essas situações de implantação de estações o mais ideal é o Ubuntu/Xubuntu etc... Pois é exatamente o que queremos: Ter aualizado os aplicativos de usuário, mas o núcleo permanece o "mesmo".
Pessoalmente cheguei a conlusão que Fedora é experiência/aventura pessoal. E isso fazemos em nosso próprio PC! Implantar uma rede em que não saberemos após a atualização se tudo irá continuar funcionando como antes, é muito irresponsável. (Que era o que pretendia quando optei por Fedora -->) Tenho uma rede com muitas estações Fedora 6 utilizando NFS+NIS, Samba, etc... e não me atrevo nem me aventuro atualizar e ter algum recurso incompatível ou disfuncional. Além de que os usuários estão satisfeitos e realizando suas tarefas plenamente. É o famoso ditado: Time que está ganhando não se mexe!!! Atualizar implica em muito detalhes, e o principal é o desempenho, pois o Fedora 6 é bem rápido.
Portanto, se é seu próprio NB ou PC, o mais ideal é deixar uma partição sobrando e sempre ter a versão beta instalada para testes, e se funcionou teus aplicativos básicos de uso pessoal, pronto, adota de vez o release. Eu passei um tempo usando SEMPRE a versão developer do fedora. Sempre após um update algo deixava de funcionar e eu ficava a ver navios, mas logo o projeto corrigia os bugs e "tudo" voltava ao normal. Mas é pra quem gosta de viver perigosamente!!! hehehe
2009/4/12 Leonardo Pinto (Gmail) leonardoprc@gmail.com
Paulo Cavalcanti escreveu:
Eu não estou falando de servidores, mas sim workstations (a pergunta original era sobre um notebook). Nossos servidores também rodam CentOS 5.3.
Workstations normalmente não rodam serviço algum (principalmente não devem aceitar conexões ssh externas). Normalmente, o que desatualiza do ponto de vista do usuário é openoffice, firefox e python, mas dá para levar por um bom tempo ...
Pois bem, venho chegando a conclusão que para essas situações de implantação de estações o mais ideal é o Ubuntu/Xubuntu etc... Pois é exatamente o que queremos: Ter aualizado os aplicativos de usuário, mas o núcleo permanece o "mesmo".
Pessoalmente cheguei a conlusão que Fedora é experiência/aventura pessoal. E isso fazemos em nosso próprio PC! Implantar uma rede em que não saberemos após a atualização se tudo irá continuar funcionando como antes, é muito irresponsável. (Que era o que pretendia quando optei por Fedora -->) Tenho uma rede com muitas estações Fedora 6 utilizando NFS+NIS, Samba, etc... e não me atrevo nem me aventuro atualizar e ter algum recurso incompatível ou disfuncional. Além de que os usuários estão satisfeitos e realizando suas tarefas plenamente. É o famoso ditado: Time que está ganhando não se mexe!!! Atualizar implica em muito detalhes, e o principal é o desempenho, pois o Fedora 6 é bem rápido.
Concordo plenamente. O que eu faço é testar uma nova versão a exaustão. Quando eu acho que ela está boa (o Fedora 10 só chegou a este ponto bem recentemente), eu faço uma imagem e replico nos outros computadores.
Eu também tinha uns três FC6 rodando, e eles reberam F10. Este é o motivo porque eu mantenho o partimage no Fedora. É o "ghost" que uso há vários anos, e como ele não aparecia nunca, resolvi então mantê-lo eu mesmo.
Mas as minhas outras 15 estações ainda vão rodar F8 por algum tempo.
Portanto, se é seu próprio NB ou PC, o mais ideal é deixar uma partição sobrando e sempre ter a versão beta instalada para testes, e se funcionou teus aplicativos básicos de uso pessoal, pronto, adota de vez o release. Eu passei um tempo usando SEMPRE a versão developer do fedora. Sempre após um update algo deixava de funcionar e eu ficava a ver navios, mas logo o projeto corrigia os bugs e "tudo" voltava ao normal. Mas é pra quem gosta de viver perigosamente!!! hehehe
Eu tenho udado discos externos conectados via USB para isso. Depois da até para mover o disco do case externo para algum computador. Se for um disco de 2.5'' de notebook, dá até para carregar no bolso e testar em vários hardwares diferentes.
Paulo Cavalcanti escreveu:
porque eu mantenho o partimage no Fedora. É o "ghost" que uso há vários anos, e como ele não aparecia nunca, resolvi então mantê-lo eu mesmo.
Muito interessante, não o conhecia, sempre usei "dd" e "cp". :-[
Eu tenho udado discos externos conectados via USB para isso. Depois da até para mover o disco do case externo para algum computador. Se for um disco de 2.5'' de notebook, dá até para carregar no bolso e testar em vários hardwares diferentes.
Muito boas ideias... Rende um monte de artimanhas para a comunidade se sair bem nas tarefas administrativas. Valeu!!!
- Você conhece alguma GUI/GTK para o partimage?
2009/4/12 Leonardo Pinto (Gmail) leonardoprc@gmail.com
Paulo Cavalcanti escreveu:
porque eu mantenho o partimage no Fedora. É o "ghost" que uso há vários anos, e como ele não aparecia nunca, resolvi então mantê-lo eu mesmo.
Muito interessante, não o conhecia, sempre usei "dd" e "cp". :-[
Eu tenho udado discos externos conectados via USB para isso. Depois
da até para mover o disco do case externo para algum computador. Se for um disco de 2.5'' de notebook, dá até para carregar no bolso e testar em vários hardwares diferentes.
Muito boas ideias... Rende um monte de artimanhas para a comunidade se sair bem nas tarefas administrativas. Valeu!!!
- Você conhece alguma GUI/GTK para o partimage?
Ele já possui uma interface razoável. O bom é que ele funciona também no esquema cliente-servidor. Você pode salvar a imagem num servidor, e acessá-la de outra cidade (como já fiz uma vez - é só ter banda).
Normalmente, eu uso o cliente do CD do System-RescueCD (booto a máquina com ele):
http://www.sysresccd.org/Main_Page
e salvo num sevidor onde roda o pacote "partimage-server" do Fedora.
Paulo Cavalcanti escreveu:
Ele já possui uma interface razoável.
Razoável é a modesta... rsrs A interface dá pro gasto (console), se bem que o partimage merecia ao menos um GTK para corresponder.
O bom é que ele funciona também no esquema cliente-servidor. Você pode salvar a imagem num servidor, e acessá-la de outra cidade (como já fiz uma vez - é só ter banda).
Realmente esse recursos client-server é fantástico, quando as estações são diferentes uma das outras, ou quando de alguma aplicação de transferência e/ou backup. Muito porém que nas minhas implantações as estações são clonadas exatamente iguais. Nem mesmo IP é preciso reconfigurar. Posso simplesmente copiar (clonar) qq/ uma quando da inclusão de uma nova estação na rede. Com NIS/NFS nada do usuário (home) fica na estação, então os aplicativos são instalados por definição exatamente iguais em todas elas.
Normalmente, eu uso o cliente do CD do System-RescueCD (booto a máquina com ele):
http://www.sysresccd.org/Main_Page
e salvo num sevidor onde roda o pacote "partimage-server" do Fedora.
Como falei acima, isso faz muito sentido quando se tem estações distintas uma das outras. Mas não vejo sentido em implantar estações distintas. Então personalizo uma estação "biológica" que terá todo o fator "genético" das estações clones. Mão na roda!!! 8-) O mesmo são os usuários. Existe um "skel" pré-definido e pré-destinado. ;-)
2009/4/12 Leonardo Pinto (Gmail) leonardoprc@gmail.com
Paulo Cavalcanti escreveu:
Ele já possui uma interface razoável.
Razoável é a modesta... rsrs A interface dá pro gasto (console), se bem que o partimage merecia ao menos um GTK para corresponder.
O bom é que ele funciona também no
esquema cliente-servidor. Você pode salvar a imagem num servidor, e acessá-la de outra cidade (como já fiz uma vez - é só ter banda).
Realmente esse recursos client-server é fantástico, quando as estações são diferentes uma das outras, ou quando de alguma aplicação de transferência e/ou backup. Muito porém que nas minhas implantações as estações são clonadas exatamente iguais. Nem mesmo IP é preciso reconfigurar. Posso simplesmente copiar (clonar) qq/ uma quando da inclusão de uma nova estação na rede. Com NIS/NFS nada do usuário (home) fica na estação, então os aplicativos são instalados por definição exatamente iguais em todas elas.
Eu não entendi muito bem o que você quis dizer. O partimage clona partições.
Até mesmo os UUID da partição original e da clonada serão idênticos. Eu normalmente clono o "/" e o "/boot". Todas as máquinas são formatadas da mesma forma e o "/home" eu deixo intacto.
Se a máquina original usar dhcp, não precisa mexer em nada, a não ser trocar o nome.
Essas duas partições clonadas eu instalo em qualquer computador, inclusive notebooks. Em 20min o sistema está no ar de novo. Eu sempre uso 100MB para o "/boot" e 20GB para o "/". Swap de 1 a 2GB e o restante do disco fica para o "/home".
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